Seguimos acreditando na potência do trabalho com histórias de vida no contexto de acolhimento. E, com isso, foram selecionados 10 serviços de acolhimento para participar da nova edição do Fazendo Minha História na Grande São Paulo.
Construiremos juntos com cada um dos serviços de acolhimento parceiros uma biblioteca aconchegante para receber 300 livros infantojuvenis. O projeto ainda prevê encontros formativos, álbuns de registro e todo suporte necessário para favorecer o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes acolhidos.
No dia 26 de abril aconteceu a oficina “Chegadas e Partidas: Trabalhando as transições no acolhimento”, que contou com a participação da psicóloga Valéria Tinoco, mestre e doutora em Psicologia Clínica (PUC-SP), co-fundadora, professora e supervisora do 4 Estações Instituto de Psicologia e da Assistente Social Adriana Pinheiro, especialista em violência doméstica contra crianças e adolescentes em políticas públicas e Direitos Sociais, com 20 anos de experiência no Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora – Sapeca (Campinas).
A gerente técnica do IFH, Heloisa de Souza Dantas, junto com a coordenadora de pesquisa, Lara Naddeo, conversaram sobre acolhimento familiar com Instituto Brasileiro de Direito da Criança e do Adolescente (IBDCRIA-ABMP). A entrevista está no boletim da entidade.
Além delas, uma das famílias acolhedoras do IFH, Marcia e Alberto Ferreira, também contaram sobre a experiência de participar de um serviço de acolhimento familiar.
No dia 23 de Abril, data em que se comemora o Dia Mundial do Livro, o Programa Fazendo Minha História organizou um evento online que propôs uma conversa sobre a importância da literatura infantojuvenil no contexto de acolhimento. O diálogo contou com a participação especial de Márcia Leite, que é escritora, educadora e editora da Pulo do Gato.
No dia 22 de março foi realizada a oficina “Famílias Acolhedoras no Brasil”, que contou com a participação da Dra. Jane Valente, doutora em Serviço Social, coordenadora do Plano Primeira Infância de Campinas/SP e Consultora da Rede Latinoamericana de acolhimento familiar (RELAF) e do Dr José Roberto Poiani, Juiz da Vara da Infância e Juventude de Uberlândia/MG. Este encontro faz parte do ciclo de oficinas “Primeira Infância e Acolhimento”, que serão realizadas no decorrer deste ano com apoio do Instituto Samuel Klein.
O projeto "Adoção: Início dos novos vínculos" é um programa de intervenção e pesquisa, idealizado através de uma colaboração entre o Núcleo de Pesquisa e Intervenção em Famílias com Bebês e Crianças (NUFABE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e o Instituto Fazendo História.
O Fazendo Minha História (FMH), um dos programas do Instituto, propõe uma metodologia de trabalho com histórias de vida no contexto do acolhimento, com o objetivo de oferecer meios de expressão para que cada criança e adolescente possa se apropriar e elaborar sua história de vida. A literatura infanto-juvenil, o vínculo afetivo entre um adulto de referência e a criança ou adolescente, e a construção de álbuns em um espaço individualizado são as principais estratégias de trabalho.
O programa de Apadrinhamento Afetivo do Instituto Fazendo História, apoiado pelo CONDECA (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente), realizou de novembro de 2019 a janeiro de 2021, a multiplicação de sua metodologia em 3 regiões do estado de São Paulo: Vale do Paraíba (municípios de São José dos Campos e Jacareí), Várzea Paulista (municípios de Campo Limpo Paulista, Francisco Morato e Várzea Paulista) e Presidente Prudente (municípios de Pirapozinho e Presidente Prudente).
A transição do acolhimento (institucional e familiar) para a família adotiva é um período delicado e complexo, que requer dos técnicos do acolhimento e da Vara da Infância e Juventude, um olhar atento para as manifestações da criança e dos pretendentes à sua adoção. Afinal, é preciso mediar um encontro muito esperado para a família e inédito para a criança, um encontro permeado de fortes emoções.
A pesquisa “Minha Vida Fora Dali” teve por objetivo conhecer a perspectiva dos jovens sobre pontos positivos e negativos de suas vivências em relação às três grandes dimensões do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária: (1) apoio à família e prevenção do afastamento familiar; (2) reordenamento dos serviços de acolhimento; e (3) adoção centrada no superior interesse da criança e do adolescente. Participaram do estudo 27 jovens egressos de serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, representantes das diferentes macrorregiões brasileiras. Eles foram ouvidos durante os meses de agosto e setembro de 2020, por meio de entrevistas em grupo e individuais.
Desde março de 2020, com o início das medidas de isolamento social em função da pandemia do COVID-19, nos surpreendemos com o trabalho psicoterapêutico que podia acontecer virtualmente com crianças e adolescentes.
Nas últimas décadas, diversos estudos evidenciaram a importância dos cuidados na primeira infância para o desenvolvimento cognitivo e emocional dos seres humanos. Essa fase passou a ser compreendida como uma etapa fundamental, tendo se tornado foco de políticas públicas, visto que as experiências dos primeiros anos influenciam diretamente o desenvolvimento biopsicossocial nos estágios posteriores da vida.
Baseado em um dos nosso mais importantes valores, o de compartilhar conhecimento, o IFH lança mais um projeto importantíssimo: um podcast sobre acolhimento institucional e familiar !
Estudos dizem que chegamos a pronunciar 20 mil palavras por dia. Mas você já parou para pensar no significado das palavras do nosso vocabulário? E em quantas vezes reproduzimos, mesmo sem querer, expressões e termos racistas ou que reforçam estereótipos?
Projeto sobre Famílias Acolhedoras visa contribuir com a capacitação dos atores da rede socioassistencial e do Sistema de Justiça das regiões Norte e Nordeste do país
O grupo nÓs realizou de junho de 2019 a maio de 2020 o projeto “Adolescência e Autonomia”, apoiado pelo CONDECA. Uma parte deste projeto ocorreu em Sorocaba com a parceria da SIAS - Secretaria de Igualdade e Assistência Social e os serviços de acolhimento Lar Casa Bela, Casa do Menor, Lar Nossa Senhora das Graças, Bethel Casas Lares, Casa Nova Vida, Lar Criança Feliz e Casa Lar São José.
O Instituto Fazendo História tem a satisfação de divulgar a pesquisa “Mais autonomia, mais direitos!”, coordenada pela Associação Civil DONCEL (Argentina), como representante da Rede latino-americana de jovens egressos do sistema de proteção. O estudo envolveu Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, México e Peru, e contou com o apoio da Oficina Regional da UNICEF (América Latina e Caribe) e da Hope and Homes for Children.
Em 2020, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 30 anos. Há muito para se comemorar! Há muito do que se orgulhar! O ECA representa um imenso avanço na defesa dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros e na defesa de direitos humanos básicos. Em tempos de uma pandemia que escancara desigualdades sociais e raciais, essa lei universal, escrita para proteger igualmente crianças pobres e ricas, brancas e negras, que convivem ou não com suas famílias de origem, deve ser comemorada e também zelada por cada cidadão brasileiro.
O Instituto Fazendo História tem o prazer de compartilhar com o mundo, como resultado de seis meses do trabalho de suporte técnico junto aos Conselhos Tutelares Brasilândia, Sé e Vila Maria, a publicação “Conselhos Tutelares: desafios e boas práticas na cidade de São Paulo”.
Sabemos que a troca de experiências nos dá a oportunidade de aprender com realidades diferentes. Possibilita novas visões se criem, baseadas no que já vivemos. Dessa forma, um acontecimento que te deixou triste ou magoado, um problema que considerava sem solução, pode passar a ser visto com mais leveza, depois de ouvir as experiências de alguém que viveu algo parecido. A troca nos oferece a possibilidade de nos sentir apoiados e mais fortes.