Roda Aberta: espaço virtual de escuta para profissionais do acolhimento no contexto da pandemia

Roda Aberta: espaço virtual de escuta para profissionais do acolhimento no contexto da pandemia

A disseminação do novo coronavírus (Covid-19) e a declaração pública do estado de pandemia em março de 2020 exigiu que o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) não apenas mantivesse o funcionamento regular de serviços e programas socioassistenciais voltados à população em risco social, mas buscasse formas de mitigar os efeitos da situação de emergência em saúde pública em um trabalho articulado com o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Justiça.

Histórias que Curam – uma estratégia de trabalho com histórias de vida

Histórias que Curam – uma estratégia de trabalho com histórias de vida

A metodologia do programa Fazendo Minha História oferece estratégias que facilitam o trabalho com histórias de vida nesse contexto: a literatura infanto-juvenil, o vínculo de afeto entre um adulto de referência e a criança ou adolescente, e a construção de álbuns de registro em um espaço individualizado, são as principais estratégias de trabalho do programa.

Oficina - Racismo e Infância

Oficina - Racismo e Infância

No dia 30 de agosto o Instituto Fazendo História realizou a oficina “Racismo e Infância”, que contou com a participação da pedagoga Luciana Alves, mestre em educação pela USP, doutoranda em educação na UNICAMP e consultora no Centro de Estudos e Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) e autora do livro “Ser branco” e de artigos científicos sobre relações raciais e da psicóloga Marleide Soares, que trabalhou com adolescentes em medidas socioeducativas e com crianças e adolescentes em acolhimento institucional e realiza palestras e aulas na temática do racismo na infância e orientações a famílias e educadores para o enfrentamento do racismo.

A formação profissional durante a pandemia - construções e reflexões

A formação profissional durante a pandemia - construções e reflexões

O Programa Formação do Instituto Fazendo História tem por objetivo contribuir com a qualidade do trabalho dos Serviços de Acolhimento para crianças e adolescentes e para a transformação da lógica caritativo-correcional para a lógica protetiva e emancipadora. Suas estratégias envolvem tanto ações de formação e supervisão voltadas para a equipe de cada Serviço de Acolhimento, como encontros para a rede, ofertando formações temáticas e trocas de experiências.

Oficina - Ritos de passagem: chegadas e partidas

Oficina - Ritos de passagem: chegadas e partidas

No dia 23 de agosto de 2021 foi realizada a oficina “Ritos de passagem - Chegadas e Partidas”, que contou com a participação das profissionais Valéria Tinoco, psicóloga, mestre e doutora em psicologia clínica pela PUC-SP, representante da IAN Brasil (International Attachment Network), e Dalizia Amaral, psicóloga, doutora e mestre em teoria e pesquisa do comportamento, especialista em psicologia social e psicopedagogia institucional e psicóloga do Espaço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes em Barcarena - Pará.

Oficina - Regras e Rotina

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Oficina - Regras e Rotina

No dia 09 de agosto o Instituto Fazendo História realizou a oficina “Regras e rotina”, que contou com a participação de Cristina Rocha Dias, educadora, psicanalista, mestre em Psicologia Clínica pelo IPUSP, membro do Laboratório Psicanálise, Sociedade e Política (PSOPOL-USP), membro do Departamento Formação em Psicanálise do Instituto Sedes, Supervisora institucional e de projetos no campo da infância e adolescência.

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Toda criança e adolescente acolhido precisa de terapia?

Toda criança e adolescente acolhido precisa de terapia?

Profissionais dos serviços de acolhimento, incluindo psicólogos, assistentes sociais e educadores, acompanham cotidianamente os muitos desafios enfrentados por crianças e adolescentes afastados de suas famílias. Eles são responsáveis, entre diferentes atribuições, pelo trabalho de compreensão das fragilidades e potências dessas crianças, adolescentes e seus familiares, e da singularidade de sua história de vida.

Oficina - O Trabalho com famílias de origem

Oficina - O Trabalho com famílias de origem

No dia 26 de julho o Instituto Fazendo História realizou a oficina “O Trabalho com famílias de origem”, que contou com a participação de Valéria Brahim, psicóloga e terapeuta de família com base na Teoria Sistêmica, especializada em Violência doméstica contra Criança e Adolescentes (USP), e também com Sara Luvisotto, assistente social e coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar do IFH.

Apadrinhamento Afetivo - que história é essa?

Apadrinhamento Afetivo - que história é essa?

O apadrinhamento afetivo é um programa que busca ampliar a rede afetiva de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional, sobretudo aqueles que tenham poucas chances de retorno familiar ou de colocação em família substituta

Quando um Serviço de Acolhimento Institucional fecha suas portas

Quando um Serviço de Acolhimento Institucional fecha suas portas

Ao longo dos anos temos acompanhado um número importante de serviços de acolhimento institucional sofrendo significativas transformações no que diz respeito ao seu funcionamento. E recentemente tem se somado a este cenário, de maneira mais expressiva, organizações que vem optando pelo encerramento definitivo de suas atividades de cuidados a crianças e adolescentes separados de suas famílias.

A árvore do esquecimento e a história dos serviços de acolhimento no Brasil

A árvore do esquecimento e a história dos serviços de acolhimento no Brasil

Esse texto tem o intuito de compartilhar uma história, da árvore Baobá, que entrelaça as raízes das memórias esquecidas de nossa nação e, em grande medida, se relaciona ao histórico dos serviços de acolhimento no Brasil.

Este, tem origem no processo de aculturação das crianças indígenas, retiradas de suas famílias no período colonial. O desrespeito ao modo como nossos povos originários se relacionavam com a vida em sociedade, vindo daqueles que aqui chegaram, incutiu de maneira violenta um outro modelo de educar as crianças naquela época: longe de suas famílias, da natureza, do banho de rio e da sua liberdade em comunidade. Os indígenas foram obrigados a abandonar sua língua materna para falar o português, e, junto a isso, foram embutidos em sua cultura, novos valores civilizatórios, crenças e costumes muito diferentes daqueles que existiam nessa terra, até então.

Oficina - Primeira Infância: cidade e natureza

Oficina - Primeira Infância: cidade e natureza

No dia 28 de Junho de 2021, o Instituto Fazendo História realizou a oficinaPrimeira Infância – Cidade e Natureza”, que contou com a participação da Arquiteta e Urbanista Úrsula Troncoso e com a Engenheira Florestal Maria Isabel Amado de Barros.

Oficina - O trabalho com histórias de vida

Oficina - O trabalho com histórias de vida

No dia 21 de junho de 2021 foi realizada a oficina “O trabalho com histórias de vida”, que contou com a participação das profissionais Tatiana Barile, coordenadora do Programa de Formação do Instituto Fazendo História, e Daniela Martins, psicóloga e técnica no Programa de Formação do Instituto Fazendo História.

Oficina - O papel do educador

Oficina - O papel do educador

No dia 31 de maio foi realizada a oficina “O Papel do Educador”, que contou com a participação da Valéria Pássaro, pedagoga com especializações e larga experiência na área de educação e acolhimento. Valéria iniciou a apresentação dizendo que, para além de suas formações, ela gosta de estar no papel e na função de educadora. Atua na área social há mais de 20 anos e, mesmo assim, continua aprendendo a ser educadora. Trouxe assim a reflexão de que “o bom educador é aquele que está sempre aberto a aprender”.

Oficina - Brincar é coisa séria: a importância das brincadeiras

Oficina - Brincar é coisa séria: a importância das brincadeiras

Dafne Herrero, pós doutora pela Faculdade de Saúde Pública da USP e consultora do brincar pela International Play Association iniciou o encontro falando sobre a importância do brincar e da “ciência do brincar”, apresentando imagens das áreas de atividade cerebral com a comparação entre uma criança em movimento e uma criança que está parada, que explicitam a importância do movimento e do brincar.

Como (e para onde) são encaminhadas as crianças e os adolescentes afastados de suas famílas?

Como (e para onde) são encaminhadas as crianças e os adolescentes afastados de suas famílas?

O acolhimento também deve ser a última alternativa de atendimento para uma criança / adolescente que teve algum direito ameaçado ou violado. Dessa forma, antes de sua determinação, as autoridades competentes e os serviços da rede devem intervir na situação de apoio à família no cuidado com seus filhos / as. Somente após o esgotamento de todas as possibilidades de permanência na família de origem e / ou extensa (avós, tios, tias, irmãos mais velhos, primos, entre outros) é que a medida de acolhimento pode ser escolhida.